Webinar mostra como literatura negra ocupou espaços virtuais para ganhar destaque
Postado em 18 DE dezembro DE 2020
Amaro fundou em 2015 a Editora Malê, voltada para a promoção da literatura negra brasileira no mercado editorial. Andrade desenvolveu a plataforma Projeto Afro, resultado de um mapeamento de artistas negros no território nacional.
Com tradução em Libras, língua brasileira de sinais, o webinar do SisEB seguiu com falas de Amaro e Andrade sobre seus projetos e como a pandemia e a necessidade de confinamento os levou a optar por migrar parte de suas atividades para o online. Andrade disse que o Projeto Afro nasceu de sua especialização em Cultura, Educação e Relações Étnico-raciais na USP.
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"Queria entender a produção artística negra no Brasil, que é tão plural, tão rica e tão diversa. Que arte afrobrasileira é essa? Além disso, havia a ausência de um espaço que comentasse essas discussões de maneira transversal e que proporcionasse mais acesso a esse tipo de conteúdo de maneira gratuita", explicou o criador do Projeto Afro.
Amaro fundou a editora Malê, após constatar, a partir de sua experiência como bibliotecário, que a literatura e os autores negros são sub-representados na maior parte dos acervos públicos e privados, além de não terem participação significativa em eventos literários de grande porte. Ele conta que passou, então, a criar meios de se destacar num mercado caracterizado pela hegemonia branca. Entre outras coisas, ele apostou em novos autores negros, investiu em gêneros como a ficção científica, lançou um selo infantil (Malê Mirim) e promoveu seus próprios eventos.
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Segundo Amaro, hoje em dia, há um maior interesse pela literatura negra, especialmente aquela com viés antirracista. O mercado, diz ele, entendeu que essa literatura vende: "Estamos em um momento de transição, de 2015 para o momento atual, que é de maior interesse pelos autores negros e seus escritos". Mas há, ainda, muito a ser feito.
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