SP Leituras participa da II Jornada de Ensino e Aprendizagem da Udesc Faed
Postado em 30 DE setembro DE 2022O diretor executivo da SP Leituras, Pierre
André Ruprecht, participou, no dia 29 de setembro,, da mesa de debates
“Bibliotecas Parques: desafios e oportunidades”. O encontro integrou a
programação da II Jornada de Ensino e Aprendizagem do Laboratório de Ensino,
Pesquisa e Extensão em Biblioteconomia e Ciência da Informação (Labib),
realizada pelo Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed), da Universidade
do Estado de Santa Catarina (Udesc), trazendo como tema central "Paulo
Freire e a Função Cultural e Social da Biblioteca Parque".
No contexto das bibliotecas inovadoras do
século XXI, denominadas bibliotecas parque, Ruprecht discorreu, em sua
apresentação “Uma Biblioteca para hoje e para todxs”, sobre como o conceito de
biblioteca viva se expressa, atualmente, em casos reais, destacando os exemplos
das Bibliotecas de São Paulo e Biblioteca Parque Villa-Lobos, importantes
campos de experimentação de práticas compartilhadas com todo o Sistema Estadual
de Bibliotecas Públicas, SisEB. “Estamos falando sobre a biblioteca de hoje,
não a do futuro”, disse o diretor.
Pensar a biblioteca pública contemporânea
como um conjunto de práticas e ferramentas para as pessoas produzirem, trocarem
e disseminarem conhecimento - tanto no ambiente físico quanto no digital -, são
desafios de grandes proporções para esses equipamentos, segundo Ruprecht. “A ideia de biblioteca viva tem por trás um
ovo de Colombo: fazer com que as bibliotecas coloquem o seu foco não no acervo
ou nas atividades de conservação, embora sejam importantes, mas no público, nas
comunidades”, enfatizou o diretor executivo.
Nesta perspectiva, a biblioteca do século
XXI é colocada no centro das transformações sociais - o que pressupõe ir além
de somente prover acesso ou ser um repositório de livros -, caracterizando-se
como um centro de conexão cultural, um espaço que seja capaz de oferecer
ferramentas para a construção de conhecimento autônomo e formação de comunidades
de interesse. “Hoje, o conhecimento não se constrói de maneira isolada, mas
coletivamente, o que reafirma, cada vez mais, as novas abordagens que as
bibliotecas precisam ter para se relacionar com seus públicos.”, disse
Ruprecht.
O evento, realizado de forma híbrida, teve
mediação de Adriane Groehs, e contou com a participação de Natalia Espejo, da
Rede de Bibliotecas Parques da Colômbia, que apresentou a atuação do Sistema de
Bibliotecas Públicas de Meddelin.
O debate pode ser conferido na íntegra pelo
Canal do Labib no YouTube.