Sem TV, homem lê mais
Postado em 15 DE agosto DE 2013
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foto: photopin[/caption]
Em março do ano passado o decorador José Clovis Guerreiro, de 55 anos, decidiu parar de só reclamar da programação da TV e aboliu o aparelho que tinha em casa. O resultado? Vinte livros lidos no período.
“A TV nos prende muito e a programação é um horror. Sem a televisão se tem qualidade de vida, porque ela tem um poder que deixa você ligado o tempo todo. Você dorme pouco, dorme tarde...”, exemplifica.
Há 15 dias, porém, o aparelho voltou para a casa dele, mas só é ligado para assistir a filmes e aos finais de semana. “Não está sendo difícil porque comecei a descobrir outras coisas e ler virou mania. Estou no meio de um livro e já vou comprando outro. Acostumei tanto que se eu fico sem ler me irrita”, relata.
Nas conversas entre amigos e até pessoas desconhecidas, muitos narizes torcidos e olhos arregalados quando ele comentava sobre a abolição. “O quê? Mas você é crente? Como? Por quê? E eu dizia, Não, é uma opção. Falava com o maior orgulho”.
Depois da quarentena, ele colocou a TV de volta, mas sem tirar qualquer livro da estante. “Eu não vou perder o que conquistei, essa vontade de ler. Eu recomendo e muito, mas para o brasileiro isso é loucura. Se todo mundo fosse louco assim o mundo ia ser maravilhoso”.
Fonte: Campo Grande News
foto: photopin[/caption]Em março do ano passado o decorador José Clovis Guerreiro, de 55 anos, decidiu parar de só reclamar da programação da TV e aboliu o aparelho que tinha em casa. O resultado? Vinte livros lidos no período.
“A TV nos prende muito e a programação é um horror. Sem a televisão se tem qualidade de vida, porque ela tem um poder que deixa você ligado o tempo todo. Você dorme pouco, dorme tarde...”, exemplifica.
Há 15 dias, porém, o aparelho voltou para a casa dele, mas só é ligado para assistir a filmes e aos finais de semana. “Não está sendo difícil porque comecei a descobrir outras coisas e ler virou mania. Estou no meio de um livro e já vou comprando outro. Acostumei tanto que se eu fico sem ler me irrita”, relata.
Nas conversas entre amigos e até pessoas desconhecidas, muitos narizes torcidos e olhos arregalados quando ele comentava sobre a abolição. “O quê? Mas você é crente? Como? Por quê? E eu dizia, Não, é uma opção. Falava com o maior orgulho”.
Depois da quarentena, ele colocou a TV de volta, mas sem tirar qualquer livro da estante. “Eu não vou perder o que conquistei, essa vontade de ler. Eu recomendo e muito, mas para o brasileiro isso é loucura. Se todo mundo fosse louco assim o mundo ia ser maravilhoso”.
Fonte: Campo Grande News
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