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Poeta Alberto da Costa e Silva é vencedor do Prêmio Camões 2014

Postado em 02 DE junho DE 2014
[caption id="attachment_7399" align="aligncenter" width="660"]alberto_costa_silva Alberto da Costa e Silva, ganhador do Prêmio Camôes 2014.[/caption]

O poeta e historiador paulista Alberto da Costa e Silva é o vencedor do Prêmio Camões 2014. Em decisão unanime do júri, composto pelos escritores Affonso Romano de Santanna, Antonio Carlos Secchin, Mia Couto e José Eduardo Agualusa, pela professora universitária Rita Marnoto e pelo jornalista José Carlos Vasconcelos, Costa e Silva foi eleito pelo conjunto de sua obra.

“Soube que a decisão foi unânime e, embora esteja ainda um tanto perplexo, minha alegria é muito grande. Qualquer escritor que tivesse sido galardoado com o Camões  ficaria  honrado. É o meu caso”, disse o poeta ao saber da premiação, segundo nota da Academia Brasileira de Letras.

Especialista em África, Alberto da Costa e Silva é diplomata, historiador, memorialista e atual orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Desde 2000, ocupa a cadeira número 9 da Academia Brasileira de Letras. Autor de 26 livros de poesia, memória e história, o escritor receberá 100 mil euros pelo prêmio.

Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal, o Prêmio Camões é concedido anualmente, desde 1989, a escritores que tenham contribuído para o enriquecimento da língua portuguesa. O júri é composto por dois representantes do Brasil, dois de Portugal e dois membros de países africanos que tenham o português como língua oficial.

 

Você conhece a obra de Alberto da Costa e Silva? Veja o que está disponível no acervo da BSP:

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Um rio chamado Atlântico - a África no Brasil e o Brasil na África

A obra 'Um rio chamado Atlântico' reúne 16 textos sobre as relações históricas entre o Brasil e a África e sobre a África que moldou o Brasil e o Brasil que ficou na África. Os autores procuraram não se desatar do poeta. Se é o poeta quem anda pelas ruas dos bairros brasileiros de Lagos e Ajuda, quem desenha as fachadas das casas térreas e dos sobrados neles construídos pelos ex-escravos retornados do Brasil e quem traz das páginas dos documentos e dos livros as personagens com que se povoam estes ensaios, é o historiador quem lhe guia cuidadosamente os passos.

 

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Crise colonial e independência - 1808 a 1830

Esta obra procura apresentar um painel do Brasil oitocentista, considerando aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais, além das relações internacionais.

 

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A enxada e a lança

Este livro começa na pré-história do continente africano, que se confunde com a própria pré-história do homem, e termina em 1500, época em que muitos outros livros de história começam. Apoiado em vasta pesquisa, 'A Enxada e a Lança' descreve povos e etnias, técnicas agrícolas e de navegação, expressões religiosas e artísticas, reinos extintos, cidades desaparecidas, costumes e crenças, línguas e dialetos, tratando sempre da África negra, a África 'exótica', cuja história não gravitou em torno do mundo mediterrâneo, cujos povos deixaram poucos documentos escritos e cujos territórios imensos ainda mal foram arranhados pela pesquisa de campo.

 

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Augusto Meyer - Ensaios escolhidos

No livro 'Augusto Meyer - Ensaios escolhidos', recolhem-se alguns, dentre os centenas que o autor deixou para a posteridade, dos mais brilhantes ensaios sobre literatura escritos no Brasil no século XX. O gaúcho Augusto Meyer (1902-1970) começou como poeta e, como poeta, é autor de um livro 'Poemas de Bilu' (1929). Dois ou três anos depois de publicá-lo, fez um voto de não mais escrever poesia, voto que felizmente rompeu no fim da vida, para nos dar pouco mais de uma dúzia de belíssimos poemas. Seu livro 'Segredos de infância' (1949) colocou-o entre os grandes memorialistas brasileiros. Como ensaísta, e dos maiores que jamais tivemos, não escondia que, entre seus temas prediletos, estavam Machado de Assis, a quem dedicou, em 1935, um livro luminoso, hoje clássico na edição ampliada e enriquecida de 1958, Camões, sobre cujos versos se debruçou apaixonadamente, e os autores e as tradições do Rio Grande do Sul, que conhecia como poucos, e que resumiu numa obra que não pode faltar na estante do estudioso, o 'Guia do folclore gaúcho' (1951 e 1975). Seu campo de interesse era, porém, amplíssimo, e disso nos falam os textos incluídos neste volume, que vão de Homero a Manuel Bandeira, da Rússia a Porto Alegre, de Heine a Castro Alves, sem esquecer Shakespeare, Almeida Garrett, Eça de Queiroz e Rimbaud, sobre cujo poema 'Bateau Ivre', escreveu um pequeno livro, com o mesmo nome, definitivo. Não faltam em nenhum desses ensaios o poeta, o scholar exemplar e o fino crítico literário que se somavam em Augusto Meyer. Cada uma de suas páginas é uma lição de como escrever prosa. Dada por quem sabia de verdade ser conciso, sem deixar de ser profundo, nítido e harmonioso.

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