Oficina reúne participantes em torno dos escritos do jornalista e ativista Luiz Gama
Postado em 17 DE setembro DE 2021
Crédito: Silvia Costanti Ministrados por Ligia Fonseca Ferreira, professora associada do curso de graduação e do programa de pós-graduação em Letras da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, os encontros acontecem até o final de setembro, na Biblioteca São Paulo -, em atividade que integra o Projeto Literatura Brasileira no XXI, em parceria com a Unifesp.
As dinâmicas propostas para esta oficina tiveram como ponto de partida a leitura comentada de textos epistolares (cartas a amigos e familiares, cartas públicas) e textos representativos do discurso jornalístico (artigos de opinião, crônicas, notícias), publicados nos principais órgãos da imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro ao longo de quase vinte anos. Ao final, os alunos produzirão breves textos, nos gêneros epistolar e jornalístico, uma oportunidade em que foi possível observar suas vozes e perspectivas pessoais.
O legado de Luiz Gama
Dono de uma história de vida fascinante – Luiz Gama foi ex-escravo que veio menino da Bahia e que se tornou um grande tribuno do júri na defesa gratuita de escravos - suas ações de luta pela liberdade foram legitimadas nos campos político, jornalístico e jurídico.
Seu principal legado, no entanto, são seus escritos, redigidos em primeira pessoa em sua maioria, nos quais se observa não só o registro de sua trajetória, como a maneira como e o sua condição excepcional no seio de uma sociedade escravocrata e de um meio letrado formado por brancos moldaram visão sobre o Brasil e o mundo.
A obra de Luiz Gama reflete o pensamento e a visão social e política sob a perspectiva singular de um homem negro de grande audiência e influência em sua época e se marca por uma surpreendente atualidade.
Os temas daquele passado “que nunca passa” dialogam com os dilemas que nos afetam no plano pessoal e coletivo, nacional e internacional, além de se fazer eco aos anseios antirracistas contemporâneos.
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