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Mortes de escritores bizarras

Postado em 13 DE julho DE 2016
Edgar Allan Poe (19/1/1809 – 7/10/1849)

foto de edgar allan poe 2

Um dos maiores mestres do horror e do suspense, a morte do autor americano é rodeada de estranhos mistérios, como sua própria obra. Encontrado perambulando por Baltimore intoxicado por drogas e álcool, Poe, segundo seu atestado de óbito, morreu aos 40 anos de “congestão cerebral” – seja lá o que isso queira dizer.

Ao longo dos anos, foram propostas numerosas causas: raras doenças no cérebro, tumor cerebral, diabetes, deficiências enzimáticas, sífilis, apoplexia, cardiopatias, epilepsia e meningite. Um teste com os cabelos de Poe, realizado em 2006, refutou a possibilidade de saturnismo, envenenamento por mercúrio e intoxicações similares devido à exposição a metais pesados. Também foi sugerida cólera, já que Poe havia passado pela Filadélfia no inverno de 1849, durante uma epidemia da doença.

A versão mais aceita durante décadas, porém, sugere que, como Poe foi encontrado em um dia de eleição, ele teria caído em um golpe no qual as vítimas eram sequestradas, drogadas e usadas como peões para votar a favor de um mesmo partido político em vários lugares. Recentemente, foi apresentada uma prova crível de que a morte do escritor foi causada por raiva.

 

 

Tennessee Williams (26/3/1911 – 25/2/1983)

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A morte do dramaturgo americano, autor das peças Um bonde chamado desejo e Gata em teto de zinco quente, foi tão prosaica que parece ter sido retirada de uma de suas obras: Williams morreu sozinho, em um quarto de hotel em Nova York, ao engasgar com uma tampa plástica de um frasco de colírio. O escritor tinha por costume colocar a tampinha entre os dentes toda vez que usava o produto. Neste fatídico dia, ao virar a cabeça para trás para pingar o colírio, a tampa se deslocou e foi parar no fundo da garganta. O relatório policial, entretanto, sugere que o excesso no uso de barbitúricos e álcool encontrados no quarto contribuiu para sua morte, visto que isso poderia ter diminuído os reflexos do escritor.

 

 

Ésquilo (525 a.C – 456 a.C)

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Esta com certeza é a morte mais bizarra dessa lista. O dramaturgo grego Ésquilo, morto em 456 a.C., aos 69 anos, e considerado o pai da tragédia grega, estava na região da Sicília, na Itália, visitando a cidade de Gela. À época, era comum que águias sobrevoassem a região à procura do que caçar. Quando achavam uma tartaruga, as aves costumavam agarrá-las e soltá-las do alto, em direção às pedras, para que o casco se quebrasse e elas pudessem comer a carne. Conclusão, a causa mortis de Ésquilo foi: traumatismo craniano em decorrência da queda de uma tartaruga.

 

Percy Shelley (4/8/1792 – 8/7/1822)

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O bizarro na morte do poeta inglês Percy Shelley (marido de Mary Shelley, autora de Frankenstein) começa com a morte em si, mas termina em sua cremação. Percy morreu afogado no mar – o que já seria trágico – mas, ao ser cremado, todo seu corpo transformou-se em cinza, menos o seu coração. Mary Shelley recebeu então as cinzas junto com o órgão de seu marido, que vinha se calcificando ao longo do tempo, e por isso resistiu ao fogo. Outra versão do ocorrido é que antes de que ele fosse cremado, seu coração tenha sido retirado, por isso foi entregue intacto à esposa. Mas essa não tem graça.

 

Mark Twain (30/11/1835 – 21/4/1910)

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A loucura a respeito da morte do autor americano Mark Twain não é exatamente a maneira como veio a falecer, mas sim o fato de que ele previu a própria morte com precisão absoluta. Tendo nascido em 1835, ano da última aparição do cometa Halley no século XIX, o autor de As Aventuras de Tom Sawyer e As aventuras de Huckleberry Finn, escreveu em 1909: "Será a maior decepção da minha vida se eu não for embora com o cometa". Seu pedido foi perfeitamente atendido e, no ano seguinte, Mark Twain faleceu de um ataque cardíaco em 21 de abril, exatamente no dia seguinte à passagem do cometa Halley pela Terra.

 

Zelda Fitzgerald 24/7/1900 – 10/3/1948)

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Autora de Este lado do paraíso, Zelda Fitzgerald e seu marido, o também escritor F. Scott Fitzgerald, viveram uma intensa vida de álcool, festas, infidelidade e loucura. Vítima evidente da sociedade patriarcal e machista da época, Zelda teve seu sucesso eclipsado pelo do marido, e acabou por passar a vida inteira entrado e saindo de hospícios, diagnosticada com estados diversos de doenças mentais. Em uma dessas internações, em 1948 – oito anos após a morte de Scott -, enquanto esperava trancada em seu quarto por uma sessão de eletrochoque, um incêndio tomou conta do asilo, que acabou por matar a escritora junto com outras nove mulheres internadas. Leia mais sobre esta trágica história aqui.

 

Fonte: site Hypeness

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