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Livros de Lourenço Mutarelli

Postado em 17 DE setembro DE 2014

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O acervo da BSP possui algumas das obras produzidas pelo escritor e quadrinista Lourenço Mutarelli, convidado este sábado do Segundas Intenções:

 

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Nada me faltará

Nada me faltará narra a história de Paulo, um homem que desaparece misteriosamente com a mulher e a filha e ressurge um ano depois, sem explicações, na frente do prédio onde morava. Paulo é interrogado por médicos, policiais, amigos e familiares, mas não se lembra de nada do que aconteceu. Levado para a casa da mãe, ele se entrega a um estado de cansaço e desinteresse. A situação se complica conforme aumenta a cobrança para que ele volte a se comportar como antes, mas ninguém parece entender que, para Paulo, tudo está bem. O desinteresse pelo paradeiro da mulher e da filha alimenta a suspeita de um investigador e da própria mãe. Somente seu terapeuta, dr. Leopoldo, se mostrará compreensivo para tentar desvendar o caso de seu paciente.Ao realçar o descompasso entre as realidades dos vários personagens, Mutarelli elabora como poucos o tema da incomunicabilidade. Com um registro coloquial preciso e um humor estranho e desconfortável, ele explora um dos elementos típicos de sua obra: o limite incerto entre sanidade e loucura.

 

 

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O dobro de cinco

Dizem que um dia existiu um grande ilusionista, e esse ilustre mágico viveu dias de glória, poder e sucesso. Dizem que, apesar de esquecido, basta evocar o seu nome para que todos, sem exceção, dele voltem a lembrar. Seu nome é Enigmo. O que ninguém sabe ao certo é como ou porque ele foi esquecido. Dizem que ele perdeu sua habilidade, outros que, depois de provar o sucesso, ele haveria se desencantado com a vida. Há ainda os que tentam explicar a curva natural de ascensão e decadência. 'O Dobro de Cinco' lança o detetive Diomedes em uma jornada sombria em busca desse antigo mágico que, depois de muito tempo, misteriosamente desapareceu da mídia. Aos poucos, sua imagem foi sendo dissipada do imaginário popular até cair em completo esquecimento. Sua imagem e seu nome p ermaneceram adormecidos até o dia em que um homem que se dizia chamar Hermes resolve buscá-lo.

 

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O cheio do ralo

O cheiro do ralo (2002), primeiro romance de Lourenço Mutarelli (que já era figura consagrada no mundo dos quadrinhos), chegou às livrarias revestido de lenda viva: ele o teria escrito em apenas cinco dias, durante um feriado de carnaval. Mito ou verdade, a linguagem do livro demonstra urgência incomum, correspondente ao seu curto período de composição. Apesar de ser uma narrativa introspectiva, a ação não cessa em nenhum momento dessa obra violentamente poética, que deu novo rumo à ficção brasileira contemporânea. O protagonista, proprietário de uma loja de quinquilharias, transforma o comércio em um sistema sádico para afligir seus clientes, tão desesperados quanto ele próprio. Obcecado pelo cheiro do ralo que vem dos fundos da loja e pela bunda da garçonete do bar onde almoça todos os dias, o narrador (um sósia do “moço que faz o comercial do Bombril”) naufraga aos poucos em seus delírios. Entre a bunda e o ralo, não lhe resta saída que não seja ir para o buraco.

 

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A arte de produzir efeito sem causa

Depois de largar o emprego e a mulher por motivos que guardam uma infeliz coincidência, Júnior pede abrigo na casa do pai. Sem dinheiro nem perspectivas, seus dias se dividem entre o velho sofá da sala transformado em cama, o bar onde bebe com desocupados e as conversas com a jovem e atraente inquilina do pai, Bruna, que ambos espiam através de um furo no armário. A pasmaceira só é interrompida quando começam a chegar pelo correio pacotes anônimos com recortes de notícias velhas - uma delas sobre o episódio em que o escritor William Burroughs matou a mulher acidentalmente. Enquanto se entrega a reminiscências e persegue objetivos pequenos e imediatos - a próxima refeição, o resgate de uma dívida com o antigo chefe, o dinheiro para o próximo cigarro - Júnior começa a roer a corda que separa sanidade e loucura.

 

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Miguel e os demônios

É fim de ano em São Paulo, época em que o calor é infernal e todas as ruas conspiram ao frenético comércio natalino. Miguel é um policial angustiado pela falta de dinheiro e dúvidas inconfessáveis. Acabou de se separar da mulher e perdeu o filho de vista por conta do caso que mantém com uma manicure. Mas outros eventos o afigem - a filha da namorada tem o estranho hábito de comer o reboco das paredes; a cunhada insinua­se para ele; o ex­marido da namorada cometeu um crime bizarro; o pai viciou­se em programas de televendas; e, ao fagrar o chefe em situação suspeita, Miguel passa a receber ameaças. Finalmente, seu parceiro de polícia o convida para fazer serviços extras que rendem bom dinheiro - ao mesmo tempo em que burlam a lei e a moral. Neste antirromance policial, o angustiado Miguel acaba sendo arrastado para uma trama que envolve pedoflia, possessão, múmias mexicanas, seitas bizarras e travestis sedutores.

 

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A caixa de areia ou Eu era dois em meu quintal

Esta obra é uma autobiografia em quadrinhos na qual o autor mescla experiências pessoais a eventos fictícios e sonhos, procurando criar um elo de intimidade com o leitor, dividindo com ele suas memórias e devaneios de infância e dos dias contemporâneos numa história que explora os sonhos do autor quando criança.

 

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O rei do ponto

Neste volume, Diomedes se envolve em uma trama repleta de estranheza e magia. Desta vez, Diomedes é enviado a Lisboa para investigar um novo caso, aparentemente sem nenhuma conexão com os demais mas, que traz no fundo a possibilidade de responder a verdadeira questão, o sustentáculo da trilogia - Afinal de contas a magia existe ou não?

 

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Front, v.11: violência

Neste volume há a presença de Lourenço Mutarelli, Eugênio Trivinho, Jaca, Kitagawa, Fernando Mena, Maxx, Maringoni, Artur de Carvalho, D'Salete, Samuel Casal, Marcelo de Andrade, Osvaldo Pavanelli.

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