Jornalista Leão Serva relembra os tempos de correspondente de guerra no Segundas Intenções de setembro
Postado em 07 DE outubro DE 2021
Atual diretor de jornalismo da TV Cultura, Leão Serva foi o convidado do evento Segundas Intenções da Biblioteca Parque Villa-Lobos, ocorrido no dia 25 de setembro. Em um bate-papo descontraído mediado pelo também jornalista Manoel da Costa Pinto, Serva relembrou as dificuldades de ser correspondente internacional na guerra civil da Bósnia-Herzegovina, onde esteve por três vezes, entre os anos de 1992 e 1993, em cobertura para o jornal Folha de S.Paulo.
Seu relato mostra as angústias de viver constantemente sob tensão e ser testemunha das crueldades impostas à população das cidades envolvidas no conflito. Crítico das coberturas internacionais, Serva diz que o jornalismo de guerra causa desinformação ao não mostrar a realidade daquele momento dentro de um contexto histórico.
O jornalista também contou detalhes da produção de seu novo livro A fórmula da emoção na fotografia de guerra, fruto de sua tese de doutorado, onde analisa o poder de mobilização e o impacto que as imagens violentas e muitas vezes indigestas causa nos espectadores. “O assunto é muito relevante porque o Brasil tem os melhores fotógrafos de guerra do mundo e entre os meus preferidos estão o André Liohn e o Maurício Lima”, destaca.
De 2013 a 2019, Leão Serva acompanhou o fotógrafo Sebastião Salgado em sua expedição pela Amazônia registrando detalhes da natureza e tribos indígenas. O trabalho reunido na exposição Amazônia, apresentada atualmente em Paris, vai passar por Roma e Londres e chegará ao Brasil em 2022. Também está em andamento a produção de um livro, ainda sem previsão de data de lançamento.
Na Biblioteca Parque Villa-Lobos é possível encontrar os seguintes livros do jornalista: Um dia, uma vida, com a seleção dos melhores obituários da Folha de S.Paulo; Como viver em São Paulo sem carro; e A fórmula da emoção na fotografia de guerra. A gravação do evento está disponível no YouTube da BVL: https://www.youtube.com/watch?v=3lgtGXvWs0g
Seu relato mostra as angústias de viver constantemente sob tensão e ser testemunha das crueldades impostas à população das cidades envolvidas no conflito. Crítico das coberturas internacionais, Serva diz que o jornalismo de guerra causa desinformação ao não mostrar a realidade daquele momento dentro de um contexto histórico.
O jornalista também contou detalhes da produção de seu novo livro A fórmula da emoção na fotografia de guerra, fruto de sua tese de doutorado, onde analisa o poder de mobilização e o impacto que as imagens violentas e muitas vezes indigestas causa nos espectadores. “O assunto é muito relevante porque o Brasil tem os melhores fotógrafos de guerra do mundo e entre os meus preferidos estão o André Liohn e o Maurício Lima”, destaca.
De 2013 a 2019, Leão Serva acompanhou o fotógrafo Sebastião Salgado em sua expedição pela Amazônia registrando detalhes da natureza e tribos indígenas. O trabalho reunido na exposição Amazônia, apresentada atualmente em Paris, vai passar por Roma e Londres e chegará ao Brasil em 2022. Também está em andamento a produção de um livro, ainda sem previsão de data de lançamento.
Na Biblioteca Parque Villa-Lobos é possível encontrar os seguintes livros do jornalista: Um dia, uma vida, com a seleção dos melhores obituários da Folha de S.Paulo; Como viver em São Paulo sem carro; e A fórmula da emoção na fotografia de guerra. A gravação do evento está disponível no YouTube da BVL: https://www.youtube.com/watch?v=3lgtGXvWs0g
O próximo Segundas Intenções será com a escritora e ilustradora Eva Furnari, no dia 18 de outubro, das 19h às 20h. A atividade é oferecida em formato on-line, ao vivo, com transmissão nas páginas do Facebook da Biblioteca Parque Villa-Lobos, Biblioteca de São Paulo, Literatura Brasileira no XXI e SisEB.
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