Há 22 anos, escritora recebia Nobel
Postado em 04 DE outubro DE 2013
Há exatos 22 anos, em 1991, Nadine Gordimer, escritora sul-africana, natural de Johannesburgo, ganhava o prêmio Nobel de Literatura. Autora de mais de 30 livros, Nadine aborda a deterioração social que afetou a África do Sul durante o regime do apartheid.
Desde o romance de estreia, The Lying Days (1953), até The Conservationist (1974), obra com que foi vencedora do Booker Prize, dedicou-se a dramatizar as difíceis escolhas morais surgidas numa sociedade marcada pela segregação racial.
Nadine continua a explorar os problemas que assolam o país em livros como O engate (2004) e Beethoven Was One-Sixteenth Black, uma coletânea de contos ainda no prelo.
Gordimer é uma das escritoras sul-africanas mais destacadas da atualidade.
Quer conhecer mais sobre esta autora? Venha à BSP e retire um dos livros disponíveis no acervo:

O engate
(Editora Companhia das Letras)
O romance O engate desloca uma jovem branca e rica da África do Sul pós-apartheid para a desolação de uma aldeia miserável às margens do deserto, num país árabe de sociedade paternalista e regime ditatorial. Julie Summers, filha de um banqueiro de Johannesburgo, conhece Abdu, um mecânico de pele escura. Os dois se conhecem na oficina onde ele trabalha e a atração que sentem é imediata, não apenas no plano sexual, mas também pelas possibilidades de transformação que representam um para o outro. O relacionamento entre a mulher branca bem-sucedida e o homem "de cor errada de pele" vislumbra aos dois uma abertura para novos destinos.

Beethoven era 1/16 negro
(Editora Companhia das Letras)
Escritos em prosa inquieta e precisa, os textos de Beethoven era 1/16 negro perfazem um conjunto que retrata a África do Sul em nova configuração social. Filiação, cor da pele e origem étnica já não são tão determinantes, mas continuam informando as identidades de indivíduos que agora têm a chance de repensar o passado e intuir futuros incertos e promissores.A nova configuração política do país faz negros, mulatos, imigrantes e mulheres assumirem papéis proeminentes. Até os brancos precisam reinventar uma identidade nesse país "como ele é agora". Ganham destaque as personagens femininas, que guardam a chave de compreensão dos novos tempos. São elas que parecem mover a atual dinâmica social sul-africana, por meio do casamento e do divórcio, da gestação e do aborto, da meditação sobre o passado e da inserção no mercado de trabalho. A literatura de Nadine Gordimer é um retrato ficcional do país nesse momento de reinvenção de si mesmo. Como diz o narrador do conto que dá nome a este livro, "houve um tempo em que negros queriam ser brancos, hoje brancos querem ser negros; o segredo é o mesmo".

De volta à vida
(Editora Companhia das Letras)
Neste livro, Paul Bannerman,um ecologista de 35 anos que luta contra a construção de uma central nuclear em seu país, a África do Sul, recebe um diagnóstico de câncer na tireóide. Por uma ironia do destino, a radioterapia a que se submete o torna radioativo. A esposa Berenice (Benni), uma executiva do ramo da publicidade, e o filho ainda novo Nicholas (Nickie) visitam Paul, mas precisam manter certa distância por causa da radioatividade. Durante esse período de quarentena, em que se compara a um leproso, um intocável, Paul mora na casa dos pais, a casa de sua infância. Lá passa o dia praticamente no jardim, um microcosmo da natureza mais ampla com que, em sua atividade para uma fundação pela conservação ambiental, está habituado a conviver. Quando Paul volta para sua casa, as mudanças se precipitam na vida de todos da família.
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