Exposição sobre Kafka
Postado em 17 DE janeiro DE 2014

A Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, abre neste sábado, 18 de janeiro, a exposição “Franz Kafka e Praga”, que traz oito painéis biográficos do escritor tcheco (1883-1924), autor das obras A Metamorfose e O Processo. A mostra ficará em cartaz até 22 de fevereiro.
A exposição lembra os 130 anos do nascimento de Franz Kafka. As reproduções de fotos revelam diversos momentos de sua trajetória, desde a infância até seus últimos dias no sanatório. São mostradas imagens de lugares importantes de sua vida, de sua família e também de seus amores: Felice Bauer, Julie Wohryzek, Milena Jesenská e Dora Diamant.
Também figuram nos painéis capas das primeiras edições de seus livros, manuscritos e vários documentos. Cada painel é introduzido por um breve texto do próprio Kafka relacionado a algum momento de sua vida.
Serviço:
Exposição Franz Kafka e Praga
De 18 de janeiro a 22 de fevereiro
Casa Guilherme de Almeida
Rua Macapá, 187, Pacaembu
(11) 3673-1883 / 3672-1391
De terça a domingo, das 10h às 18h. Visitas espontâneas e agendadas.
Entrada franca.
Site: www.casaguilhermedealmeida.
Você já leu alguma obra de Franz Kafka? Na BSP você encontra:

A metamorfose
A metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. Sem a menor cerimônia, o texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante – o famoso Gregor Samsa – transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana – tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal.

Carta ao pai
Entre os dias 10 e 19 de novembro de 1919, Franz Kafka, insatisfeito com a fria recepção paterna diante do anúncio de seu noivado com Julie Wohryzek, escreveu ao pai, o comerciante judeu Hermann Kafka, uma longa carta – mais de cem páginas manuscritas. Kafka tinha 36 anos, uma vida pessoal acanhada – nunca se casara ou constituíra família -, uma carreira mediana de funcionário burocrático e uma ambição literária ainda longe de estar realizada. Na carta, que nunca foi enviada ao destinatário original, Kafka põe a nu toda a sua mágoa em relação ao pai autoritário, que ele chama, alternadamente, de ‘tirano’, de ‘regente’, de ‘rei’ e de ‘Deus’. Além da carta anotada, a edição conta com um prefácio que explica fatos e circunstâncias relativas ao texto e à redação da carta, um glossário de expressões e nomes de pessoas citadas, uma cronologia biográfica de Kafka e a reprodução fac-símile de algumas páginas do documento.

Um artista da fome/ A construção
As narrativas reunidas neste livro – quatro contos e uma novela – estão entre as mais fortes e originais escritas por Kafka no fim da vida. Carregadas de experiência, humor e mistério, elas chegam até nós com o brilho da meditação poética que encontrou a forma artística plena. Assim é que clássicos como O artista da fome e Josefina, a cantora, bem como Primeira dor e Uma mulher pequena, há mais de meio século participam do repertório universal do conto contemporâneo com o crédito devido às obras-primas. Complementa o volume a novela A construção, densa e sombria, considerada por muitos o verdadeiro testamento literário.

O castelo
O agrimensor K. chega a uma aldeia coberta de neve e procura abrigo num albergue perto da ponte. O ambiente sombrio e a recepção ambígua dão o tom do que será o romance. No dia seguinte o herói vê, no pico da colina gelada, o castelo: como um aviso sinistro, bandos de gralhas circulam em torno da torre.O personagem, K., nunca conseguirá chegar até o alto, nem os donos do poder permitirão que o faça. Em vez disso, o suposto agrimensor – mesmo a esse respeito não há certeza – busca reivindicar seus direitos a um verdadeiro cortejo de burocratas maliciosos, que o atiram de um lado para outro com argumentos que desenham o labirinto intransponível em que se entrincheira a dominação. O castelo – Fausto do século XX consolidado como um dos pontos mais altos da ficção universal – mostra a extensão completa do termo kafkiano.
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