Enfrentamento da pandemia deixa legado importante para as bibliotecas
Postado em 30 DE agosto DE 2020
Afinal, qual é a tendência para as bibliotecas públicas, enquanto espaços de leitura e cidadania, e quais são as conexões com as diferentes atividades culturais? Estes foram os fios condutores da conversa, que reuniu exemplos de experiências desenvolvidas na segunda maior biblioteca da América Latina, a Mário de Andrade, e na BSP e BVL, que funcionam como locais de experimentação para programas que se espalham pelo Estado.
Pierre destacou que as bibliotecas têm, cada vez mais, se caracterizado como espaços não só de livros, mas aqueles focados nas pessoas, nas conexões estabelecidas nestes lugares de construção autônoma do conhecimento, de acesso livre e de exercício da cidadania. As casas da palavra, em geral, vêm enfrentando um desafio enorme diante do estabelecimento deste contato remoto com os partícipes das atividades. O aprendizado tem sido constante até porque não podemos perder de vista que a biblioteca, como espaço físico, é sala de estar, de fazer coisas, de viver experiências, como destacou. "E esta natureza temos que preservar, tanto no presencial, quanto no remoto", acrescentou.
A pandemia pegou todos de surpresa e, na Mário da Andrade, não foi diferente. Josélia lembra que quando a notícia da suspensão das atividades chegou, a equipe havia acabado de fechar as agendas de março e abril, portanto, com uma "janela" importante para construir próximos passos. Tudo precisou ser revisto e adaptado. A diretora compartilhou como a instituição tem ampliado sua atuação e pluralizado ainda mais o elenco de ações. Em sua apresentação inicial, Josélia lembrou o caráter também de guardiã bibliográfica da Mário de Andrade e da evolução da instituição com o passar dos anos e gestões.
Por sua vez, Pierre lembrou da biblioteca como um equipamento de lazer, de entretenimento, de lugar de criação, de descompressão. Não são poucas as histórias, como ressaltou, de pessoas que entram pela primeira vez em um destes espaços e se surpreendem com o que encontram e descobrem na BSP e na BVL. Muitas vezes, trata-se da primeira experiência de realização cultural ou de acesso cultural para as pessoas que as frequentam, salientou. Neste sentido, essas descobertas têm que continuar acontecendo no universo virtual - neste momento de pandemia e distanciamento social. E, como acrescentou Pierre, os alcances das atividades, a diversidade da construção da programação e até a inclusão de ferramentas digitais têm chamado a atenção.
Para saber mais sobre a FLISS 2020, acesse https://www.mpumalanga.com.br/.
Confira a íntegra do bate-papo, clicando aqui.

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