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Centenário de Albert Camus

Postado em 07 DE novembro DE 2013
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Há 100 anos, em 7 de novembro de 1913, nascia o escritor argelino Albert Camus, autor de obras como O estrangeiro e A peste. Jornalista militante engajado na Resistência Francesa e nas discussões morais do pós-guerra, Camus viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que formam os pilares que orientam seu pensamento.

Agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1957, "por sua importante produção literária que, com seriedade lúcida, ilumina os problemas da consciência humana em nossos tempos", Camus mudou-se para a França em 1939, pouco antes da invasão alemã. Mudou-se principalmente devido a polêmicas com as autoridades francesas na Argélia, após ter publicado uma série de ensaios sobre o tratamento que os árabes recebiam por parte dos franceses na Argélia. Os árabes não eram considerados cidadãos franceses e, portanto, eram subjugados a um governo no qual nem ao menos podiam votar.

Nessa época, Camus também fazia parte do Partido Comunista, do qual se desvinculou pouco tempo depois. Sua esposa e filhos permaneceram na Argélia e devido à guerra nem Camus pôde voltar à Argélia, nem sua esposa e filhos puderam vir para a França. Ele ficou em Paris durante o começo da ocupação nazista, trabalhando em um jornal.

Seu primeiro livro, O avesso e o direito, foram publicados quando ele ainda residia na Argélia.

Camus morreu em 1960, vítima de um acidente de automóvel. Em sua maleta estava contido o manuscrito de O primeiro homem, romance autobiográfico. Ironicamente, nas notas ao texto ele escreve que aquele romance deveria terminar inacabado.

Conheça mais sobre este escritor visitando o acervo da BSP. Veja algumas das obras disponíveis:

 

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O estrangeiro
(Editora Record)

Este livro traz a história de um argelino que trabalha num escritório em Paris e, em consequência de situações absurdas, mata um árabe.

 

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O avesso e o direito
(Editora Record)

O avesso e o direito é o primeiro livro de Albert Camus. Foi publicado ainda na Argélia, em 1937, com a tiragem muito discreta de 350 exemplares. Só em 1958, quando o autor já tinha se tornado uma celebridade, é que o livro seria reeditado, desta vez em França. E contudo, este livro impregna toda a restante obra de Camus. Estão aqui presentes o fascínio da luz e da felicidade, as primeiras suspeitas do absurdo ("toda a absurda simplicidade do mundo"), os temas do silêncio, da mãe, da indiferença mas também do amor, que irão perpassar ao longo de todos os seus outros romances, e também de muitas das suas reflexões. A presente edição inclui também o Discurso que Camus proferiu em dezembro de 1957, em Estocolmo, durante a cerimônia em que lhe foi entregue o prêmio Nobel de Literatura. É um texto que resume bem a sua concepção do ofício de escritor: este "não pode hoje pôr-se ao serviço daqueles que fazem a história; tem antes de servir aqueles que a sofrem."

 

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A peste
(Editora Record)

Romance que destaca a mudança na vida da cidade de Orã depois que ela é atingida por uma terrível peste, transmitida por ratos, que dizima sua população. Narrado do ponto de vista de um médico envolvido nos esforços para conter a doença, o texto de Albert Camus ressalta a solidariedade, a solidão, a morte e outros temas que auxiliam na compreensão dos dilemas do homem moderno.

 

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O homem revoltado
(Editora Record)

Mais de 50 anos depois de sua primeira publicação, com as disputas ideológicas e os questionamentos existenciais da humanidade radicalmente deslocados de seus eixos, este livro adquire uma dimensão especial. Não e possivel mais ignorar crimes contra a humanidade sejam eles quais forem seus pretextos revolucionários. A revolta não desculpa tudo. E assim que o humanismo proposto por Camus revela-se fundamental para aqueles que preferem defender os seres humanos antes de defenderem sistemas teóricos abstratos.

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