#BSP10anos: cerimônia marca uma década da Biblioteca de São Paulo
Postado em 09 DE fevereiro DE 2020
Pierre André Ruprecht, diretor-executivo da SP Leituras. Foto: Equipe SP Leituras[/caption]Parte da programação de aniversário da Biblioteca de São Paulo, uma cerimônia marcou, neste domingo (9), as comemorações de 10 anos de atividades da instituição. Na sequência, o doutor Drauzio Varella, médico oncologista e autor de "Estação Carandiru", falou com o público presente sobre sua experiência tratando dos presos da Casa de Detenção, que ocupava o terreno onde hoje fica o Parque da Juventude. A mediação da conversa ficou a cargo do jornalista Manuel da Costa Pinto.
Com o auditório cheio, Pierre André Ruprecht, diretor-executivo da SP Leituras, organização social que gere a BSP e a Biblioteca Parque Villa-Lobos, fez um breve discurso no qual ressaltou a importância e a força da conversão de um presídio em "um espaço de luz, de leitura e de transformação".
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Christiano Braga, coordenador da Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Foto Equipe SP Leituras[/caption]Também estava presente na cerimônia Christiano Braga, coordenador da Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Braga falou sobre a importância dos livros, da literatura e das bibliotecas públicas na vida dos cidadãos. "É uma causa, a gente não só fala de biblioteca. A gente fala de leitura, de conhecimento, de inclusão e de transformação. Enfim, de todas as possibilidades que um equipamento dessa natureza abre para quem o frequenta", disse o coordenador.
Ruprecht lembrou ainda que o projeto só frutificou "graças ao encontro de uma ideia visionária e de uma gestão inteligente e capaz". Entre muitos dos nomes envolvidos na concepção da BSP, o diretor-executivo lembrou o da bibliotecária Adriana Cybele Ferrari, que estava à frente da Unidade de Bibliotecas e Leitura, e o do então Secretário da Cultura João Sayad.
Com mais de 3 milhões de visitantes, 900 atividades culturais por ano e um acervo renovado semanalmente, a BSP carrega, segundo o diretor-executivo, a marca da diversidade e da pluralidade. "Colocar o foco nas pessoas e comunidades significou, muito concretamente, reconhecer as pessoas, reconhecer seus saberes e interagir com eles. Um longo aprendizado", completou ele.
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Bate-papo com o doutor Drauzio Varella, ao microfone, sob a mediação do jornalista Manuel da Costa Pinto[/caption]Um pouco de história
A Biblioteca de São Paulo comemorou, no sábado (8), 10 anos de atividade, com um acervo de cerca de 40 mil itens e uma programação cultural intensa, variada e abrangente. Ao longo desse período, passaram pelas portas da biblioteca em torno de 3 milhões de pessoas. Com oficinas, contações de histórias, cursos e atividades como xadrez e yoga, o equipamento promove, sobretudo, o compartilhamento de experiências e saberes.
Durante o mês de fevereiro, a BSP preparou uma programação de aniversário especial, que terá espetáculos, bate-papos, um workshop internacional, exposição, oficinas, músicas e muito mais. Acompanhe as atividades no site.
Além do acervo variado e da programação multidisciplinar, a BSP oferece também aos visitantes computadores, internet e terminal de autoatendimento, além de aparelhos com recursos de acessibilidade para o público com necessidades especiais. Isso significa que, ao longo de sua primeira década, a biblioteca atingiu plenamente o objetivo para o qual foi idealizada e construída: atender os interesses da comunidade leitora à qual serve, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos - com ou sem deficiência.
Inspirada na Biblioteca de Santiago
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Foto: SP Leituras/ Renato Leary[/caption]Inaugurada em fevereiro de 2010, a BSP foi inspirada na Biblioteca de Santiago, no Chile, e faz parte do SisEB (Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo). Localizada no Parque da Juventude, na Zona Norte da capital paulista, a biblioteca ocupa uma área de 4.257 metros quadrados onde no passado funcionava a Casa de Detenção de São Paulo.
Instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, a BSP é gerida pela Organização Social SP Leituras, duas vezes seguidas incluída na lista de 100 melhores ONGs do Brasil. Durante a Feira do Livro de Londres, foi finalista do International Excellence Awards 2018. E também ganhou os prêmios IPL na categoria Melhor Biblioteca do Ano e Prêmio Ações Inclusivas 2013, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
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