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Aniversário de Umberto Eco

Postado em 06 DE janeiro DE 2014
Umberto-Eco

Umberto Eco, escritor, filósofo e linguista italiano, completou neste domingo, 5 de janeiro, 81 anos.

Colaborador em diversos periódicos acadêmicos, dentre eles colunista da revista semanal italiana L'Espresso, na qual escreve sobre uma infinidade de temas. Eco é, ainda, notório escritor de romances, dentre os quais O nome da rosa e O pêndulo de Foucault.

A partir de 1960, Eco estuda as relações existentes entre a poética contemporânea e a pluralidade de significados. Sua principal obra nesse sentido é a coletânea de ensaios intitulada Obra aberta (1962), segundo a qual uma obra de arte amplia o universo semântico provável e possui uma gama de interpretações. Na mesma época, Eco notabilizou-se pelos estudos sobre cultura de massa, defendidos no livro Apocalípticos e integrados (1964), em que ele defende uma nova orientação nos estudos dos fenômenos da cultura de massa, criticando a postura apocalíptica daqueles que acreditam que a cultura de massa é a ruína dos "altos valores" artísticos — e a postura dos integrados, para quem a cultura de massa é resultado da integração democrática das massas na sociedade.

Além da carreira universitária, Eco ainda escreveu cinco romances, aclamados pela crítica e que o colocaram numa posição de destaque no cenário acadêmico e literário, por ser um dos poucos autores que conciliam o trabalho teórico-crítico com produções artísticas, exercendo influência considerável nos dois âmbitos.

Em 2011, a revista Época publicou entrevista com o autor em que ele conversa sobre o gênero que inventou - o suspense erudito -, a decadência europeia, sobre a morte do livro e internet: “A internet não seleciona a informação e o seu excesso faz mal”, diz.

 

Você já leu algum texto de Umberto Eco? Na BSP você encontra:

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Cemitério de Praga
Editora Record - 2011

Personagens históricos em uma trama na qual se desenrola a história de complôs, enganos, falsificações e assassinatos, em que encontramos o jovem médico Sigmund Freud (que prescreve terapias à base de hipnose e cocaína), o escritor Ippolito Nievo, judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras, os documentos falsos do caso Dreyfus, jesuítas que conspiram contra maçons, Garibaldi e a formação dos Protocolos dos Sábios de Sião. A única figura inventada nesse romance é o protagonista Simone Simonini, embora o autor defenda que basta falar de algo para esse algo passar a existir.

 

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Baudolino
Editora Record - 2000

Baudolino gravita em torno dos prazeres da corte de Federico Hohenstaufen, conhecido como Barbarossa, à época da Terceira Cruzada. A história engloba justamente o período entre 1152 e 1204, começando com a ascensão de Barbarossa ao trono e terminando com a conquista de Constantinopla pela temida ordem dos cavaleiros templários. A trama é protagonizada por Baudolino - adolescente, criativo e mentiroso que dá título à obra - e Niceta Coniate, personagem inspirado em um historiador e orador que viveu na corte de Constantinopla. A narrativa retrocede, enquanto Baudolino conta a Niceta suas aventuras e desventuras, numa mistura de fantasia e realidade, História e faz-de-conta. Tudo isso temperado por inúmeras situações cômicas. No intervalo, Eco embaralha os seus personagens inventados e produz o mais recorrente efeito de seu texto: interferir em acontecimentos históricos conhecidos por meio de atos ou circunstâncias vividas pelos personagens fictícios.

 

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História da Beleza
Editora Record - 2004

Se a Beleza está nos olhos de quem vê, é certo que esse olhar é influenciado pelos padrões culturais de quem observa. Afinal, o que é beleza? O que é arte? Gosto se discute? A Beleza deve ser analisada friamente ou livre das amarras da razão? Umberto Eco propõe essas indagações em seu livro, 'História da Beleza', um ensaio sobre as transformações do conceito do Belo através dos tempos.

 

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História da Feiúra
Editora Record -  2007

Este livro dá sequência a História da Beleza. Aparentemente beleza e feiúra são conceitos com implicações mútuas, e, em geral, entende-se a feiúra como o oposto da beleza, tanto que bastaria definir a primeira para saber o que seria a outra. No entanto, as várias manifestações do feio através dos séculos são mais ricas e imprevisíveis do que se pensa habitualmente. E assim, tanto os textos antológicos quanto as extraordinárias ilustrações deste livro nos fazem percorrer um surpreendente itinerário entre pesadelos, terrores e amores de quase três mil anos, em que movimentos de repúdio seguem lado a lado com tocantes gestos de compaixão e a rejeição da deformidade se faz acompanhar de êxtases decadentes com as mais sedutoras violações de qualquer cânone clássico. Entre demônios, loucos, inimigos horrendos e presenças perturbantes, entre abismos medonhos e deformidades que esfloram o sublime, entre freaks e mortos vivos, descobre-se uma via iconográfica vastíssima e muitas vezes insuspeitada.

 

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A Ilha do Dia Anterior
Editora Record - 1994


A Ilha do Dia Anterior conta a história do jovem piemontês Roberto Pozzo de San Patrizio, que, durante uma missão secreta a serviço do cardeal Mazarino, tem seu navio Amarilli naufragado por uma forte tempestade nos mares do sul. Após dias sobre uma tábua salvadora, Roberto defronta-se com um navio deserto, o Daphne, abarrotado de objetos antigos, metais, obras de arte, e dá início a uma jornada de volta à época barroca, uma aventura solitária, encenada na memória do rapaz.

 

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O nome da rosa
Editora Record - 1980

Romance de estreia do crítico literário italiano, O nome da rosa é uma narrativa policial ambientada em um mosteiro da Itália medieval. A morte de sete monges ao longo de sete dias e noites desencadeia a ação. Crônica da vida religiosa e dos movimentos heréticos do século XIV, esta obra foi bem recebida pela crítica e pelo público, tanto na literatura como em sua adaptação para o cinema.

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