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Aniversário de Italo Calvino

Postado em 15 DE outubro DE 2013
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Há 90 anos nascia o escritor italiano Italo Calvino. Natural de Cuba, mas de família italiana, formou-se em Letras.

Participou da resistência ao fascismo durante a Segunda Guerra Mundial e foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, tendo se desfiliado um ano depois.

Em 1947, lançou seu primeiro livro, inspirado em sua participação na Resistência. Trabalhou para o jornal comunista L'Unità e, depois, na editora Einaudi. Só a partir dos anos 1950 que Calvino começou a escrever as obras que o tornaram famoso internacionalmente. Seus primeiros grandes sucessos foram O visconde partido ao meio (1952), O barão nas árvores (1957) e O cavaleiro inexistente (1959).

Em 1972, publicou Cidades invisíveis. Se um viajante numa noite de inverno, de 1979, explora com ironia a relação do leitor com a obra literária. Palomar é de 1983. Traduzidos para inúmeras línguas, os três têm lugar de destaque no repertório da literatura pós-moderna da Europa.

Calvino morreu em 1985, consagrado como um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Entre seus muitos outros livros incluem-se Seis propostas para o próximo milênio, Amores difíceis e O castelo dos destinos cruzados.

A BSP possui várias obras de Italo Calvino, confira:

 

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As cidades invisíveis
(Editora Companhia das Letras)

As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino, um dos escritores mais importantes e instigantes da segunda metade do século XX, conta a história do famoso viajante Marco Polo, que descreve para Kublai Khan as incontáveis cidades do imenso império do conquistador mongol. Neste livro, a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana.

 

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Marcovaldo ou As estações na cidade
(Editora Companhia das Letras)

Em plena selva de asfalto e cimento da cidade industrial, o operário Marcovaldo busca a Natureza. Mas existe, ainda, a boa e velha Natureza? Ou tudo não passa de imitação, artifício e engano? Personagem cômica e melancólica, o sonhador 'Marcovaldo' não tem olhos adequados para semáforos, cartazes ou vitrines, signos da vida urbana e da sociedade de consumo. Mas está atento aos cogumelos que brotam no ponto do bonde, ao mofo nas bancas de jornais, às aves migratórias ou às possibilidades de caçar e pescar dentro da cidade, enfrentando as mudanças de estação e descobrindo as misérias da existência.

 

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Por que ler os clássicos
(Editora Companhia das Letras)


O que é um clássico? E por que lê-lo? Este livro fornece várias respostas a essas perguntas. Calvino desentranha as diversas facetas de um clássico, para depois iluminar o leitor com uma leitura de seus próprios clássicos. O livro é uma coletânea de artigos sobre os mais de trinta expoentes da tradição ocidental - Voltaire, Balzac, Stendhal, Flaubert, Dickens, Tolstoi, Borges, Montale, Homero, Ovídio.

 

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O cavaleiro inexistente
(Editora Companhia de Bolso)

Uma freira confinada num convento cumpre a penitência de narrar a bizarra história de Agilulfo Emo Bertrandino dos Guildiverni e dos Altri de Corbentraz e Sura, cavaleiro que se distingue pela impecável armadura branca - e pelo fato de não existir. Por defender a virgindade de uma donzela, Agilulfo se tornou paladino de Carlos Magno, posição que exerce com seriedade extrema. Mas aquele feito heroico é posto em dúvida. Para comprová-lo, Agilulfo sai em busca de 'uma virgindade perdida quinze anos atrás', e no caminho viverá aventuras engraçadas, dignas de um romance de cavalaria às avessas.

 

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Contos fantásticos do século XIX escolhidos por Italo Calvino
(Editora Companhia das Letras)

Os Contos fantásticos do século XIX foram selecionados pelo escritor Italo Calvino para uma série da televisão italiana, em 1983. Aqui estão as várias faces do sobrenatural: são histórias de fantasmas e de horror, do onírico, do macabro, do exótico e do misterioso.Os contos foram escritos por 26 autores do século XIX, de tradições literárias as mais diversas: de Hoffmann e Walter Scott a Kipling e H. G. Wells, passando, por Gogol, Poe e Andersen, entre outros, além de autores considerados "realistas" famosos, como Balzac, Dickens, Maupassant e Henry James. Todos procuram, atrás da aparência cotidiana dos fatos, um mundo encantado ou infernal que, mais do que assustar o leitor, o deixe perplexo: é verdade ou mentira, sonho ou alucinação?Como diz Calvino na introdução do livro, "o elemento sobrenatural que ocupa o centro desses enredos aparece sempre carregado de sentido, como a irrupção do inconsciente, do reprimido, do esquecido, do que se distanciou de nossa atenção racional. Aí está a modernidade do fantástico e a razão da volta do seu prestígio em nossa época".Além dessa introdução, Calvino faz um breve comentário no início dos contos, sugerindo interpretações e explicando a importância de cada um deles no contexto da literatura fantástica.Autores reunidos em Contos fantásticos do século XIX: Jan Potocki - Joseph von Eichendorff - E. T. A. Hoffmann - Walter Scott - Honoré de Balzac - Philarète Chasles - Gérard de Nerval - Nathaniel Hawthorne - Nikolai V. Gogol - Théophile Gautier - Prosper Mérimée - Joseph Sheridan Le Fanu - Edgar Allan Poe - Hans Christian Andersen - Charles Dickens - Ivan S. Turguêniev - Nikolai S. Leskov - Auguste Villiers de l'Isle-Adam - Guy de Maupassant - Vernon Lee - Ambrose Bierce - Jean Lorrain - Robert Louis Stevenson - Henry James - Rudyard Kipling - Herbert G. Wells.

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O visconde partido ao meio
(Editora Companhia das Letras)

O visconde partido ao meio, publicado originalmente em 1952, veio a compor com O cavaleiro inexistente e O barão nas árvores uma trilogia a que Italo Calvino (1923-85) chamou de Os nossos antepassados, uma espécie de árvore genealógica do homem contemporâneo, alienado, dividido, incompleto. É a história de Medardo di Terralba, o voluntarioso visconde que, na defesa da cristandade contra os turcos, leva um tiro de canhão no peito, mas sobrevive, ficando absurdamente partido ao meio. A metade direita atormentada pela maldade, e a esquerda, pela bondade. "Ainda bem que a bala de canhão dividiu-o apenas em dois", comentam aliviadas suas vítimas.

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