40 anos da morte de Allende
Postado em 11 DE setembro DE 2013

Há 40 anos, em 11 de setembro de 1973, o então presidente chileno Salvador Allende morria dentro do Palácio de La Moneda, em Santiago do Chile.
Oficialmente, atesta-se o suicídio, mas existem outras versões que acreditam que ele tenha sido assassinado pelas tropas militares.
Allende subiu à presidência chilena em 1970 e seu governo seguiu pela chamada "via chilena para o socialismo", com base num projeto de reforma agrária e nacionalização das indústrias. Em 1973, foi deposto por um golpe de Estado liderado pelo chefe das Forças Armadas, Augusto Pinochet.
Para conhecer melhor a história, procure no acervo da Biblioteca de São Paulo obras sobre o fato:

Fórmula para o caos
Luiz Alberto Moniz Bandeira
Uma análise do processo político, econômico e social que levou à derrubada do governo de Salvador Allende, eleito democraticamente, e da conspiração da CIA com os grupos civis de extrema direita, com os militares e com a oposição para derrubá-lo.

Estrela distante
Roberto Bolaño
Alberto Ruiz-Tagle é um jovem poeta que frequenta, nos primeiros anos da década de 1970, as oficinas literárias da Universidade de Concepción, no Chile. Com o golpe militar que se abate sobre o país em 1973, ele some de circulação, como praticamente todos os participantes das oficinas. Logo após o golpe, surge nos céus do Chile um aviador, Carlos Wieder, que escreve no ar versículos bíblicos e estranhos poemas. Intrigado pelas múltiplas facetas desse estranho personagem, o narrador tenta seguir seu rastro e acaba por descobrir ao longo dos anos, e em vários países, sinais do envolvimento do poeta-aviador com a ditadura militar chilena. O autor faz do livro um retrato subjetivo da sua própria geração, que tinha em torno de vinte anos quando ocorreu a derrubada do governo Salvador Allende e a implantação de uma ditadura militar.

A casa dos espíritos
Isabel Allende
A casa dos espíritos conta a saga da turbulenta e numerosa família Trueba, do Chile, com o seu patriarca angustiado e suas mulheres clarividentes. Trata-se de uma narrativa que se alimenta de si mesma e parece tender ao infinito. É no seu desfecho que se alcança o efeito trágico da obra cujo limite não é o esgotamento das narrativas, mas um golpe de Estado que metamorfoseia as narrativas em sangue nas sarjetas e as palavras em silêncio. Num panorama da história chilena que vai de 1905 a 1975, desfilam personagens como Esteban Trueba, latifundiário e senador; Clara, sua mulher clarividente e Alba, sua neta, jovem, socialista e, portanto adversária do patriarca e de seus cúmplices.
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