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Rachel de Queiroz (17/11/1910 – 4/11/2003)

Tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista e importante dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Em 1993, também a primeira mulher a receber o Prêmio Camões. Seus livros trazem denúncias da realidade social vivida no nordeste brasileiro. Suas principais obras são: O Quinze, As Três Marias e Cem Crônicas Escolhidas.
Lygia Fagundes Telles (19/4/1923)

Nascida Lygia de Azevedo Fagundes, ganhou o Prêmio Camões em 2005. É membro da Academia Paulista de Letras desde 1982, da Academia Brasileira de Letras desde 1985 e da Academia das Ciências de Lisboa desde 1987. Famosa por sua escrita elegante, as obras de Lygia retratam os temas clássicos e universais como a morte, o amor, o medo e a loucura. Seus livros mais famosos são As Meninas, Ciranda de Pedra e a coletânea de contos Antes do Baile Verde. Recentemente foi indicada ao Prêmio Nobel de Literatura.
Cecília Meireles (7/11/1901 – 9/11/1964)

Poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. É considerada uma das vozes líricas mais importantes da literatura de língua portuguesa. Sua poesia é densamente feminina. Delicada, Cecília levita sobre os sonhos como nuvens… Seus livros mais famosos são Ou Isto ou Aquilo, Espectros e Livro da Solidão.
Ana Cristina Cesar (2/6/1952 – 29/10/1983)

Poetisa e tradutora. É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo da década de 70, e tem o seu nome muitas vezes vinculado ao movimento de Poesia Marginal. Atualmente, sua obra vem sendo revisitada graças à antologia poética publicada recentemente pela editora Companhia das Letras. Seus livros mais famosos são A Teus Pés, Inéditos e Dispersos e Poética.
Lygia Bojunga (26/8/1932)

Iniciou a sua vida profissional como atriz, tendo-se dedicado ao rádio e ao teatro, até voltar-se para a literatura. Produziu sempre literatura infantil. Seus livros mais importantes foram: Os colegas (1972), Angélica (1975), A casa da madrinha (1978), Corda bamba (1979), O sofá estampado (1980) e A bolsa amarela (1981). Por estes livros recebeu, em 1982, o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio literário infantil do mundo – uma espécie de Nobel dos livros infantis.
Adélia Prado (13/12/1935)

É um dos grandes nomes da literatura nacional. Seus textos retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico. Professora por formação, exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central. Seus livros mais famosos são Bagagem, O Pelicano e Miserere.
Clarice Lispector (10/12/1920 – 9/12/1977)

Escritora e jornalista. Nasceu na Ucrânia e veio para o Brasil ainda na infância. Morou durante muito tempo em Pernambuco. Ao lado de Guimarães Rosa, Clarice rompeu com as tradições literárias no séc. XX. Seus livros são famosos por conterem personagens subversivas e existencialistas. Também é conhecida por escrever pelo fluxo de consciência. Seus livros mais famosos são: A Hora da Estrela, A Paixão Segundo G.H e a coletânea de contos Laços de Família.
Hilda Hilst (21/4/1930 – 4/2/2004)

Poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Seus livros e poemas retratam muitas vezes a relação das mulheres com seus desejos e sentimentos. Do amor ao sexo. Suas obras mais famosas são: Cartas de Sedutor, Do Desejo, O Caderno Rosa de Lori Lamby e A Obsena Senhora D.
Ana Miranda (19/8/1951)

É atriz, poetisa e romancista brasileira. Estreou como escritora, com as poesias de Anjos e Demônios (1978) e Celebrações do outro (1983). Em 1989, lançou Boca do inferno, seu livro mais famoso.
Cora Coralina (20/8/1889 – 10/4/1985)

Pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, foi uma poetisa e contista brasileira. Apesar de escrever desde moça, Cora Coralina publicou seu primeiro livro aos 76 anos. Entre outras obras, é autora de O Tesouro da Casa Velha e Estórias da Casa Velha da Ponte. Seus textos expõem o cotidiano e a vida simples no interior do país.
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