Webinar compartilha dicas sobre mídias sociais para bibliotecas
Postado em 26 DE março DE 2021
Especialista em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais pela Universidade Estácio de Sá e bacharel em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal Fluminense, Mayara é criadora do Biblio Mkt. O projeto visa ajudar bibliotecas e profissionais da área a se posicionarem no mundo digital. Estudiosa do tema, defende o compartilhamento de conteúdos relevantes nas redes como potentes meios de conexão com os públicos atendidos. "Lembrando sempre que é essencial priorizar as necessidades e preferências da comunidade que buscamos servir!", ressalta.
Com as médias nacionais de tempos gastos na internet e em mídias sociais maiores do que as mundiais (Brasil: 10h e 8min na internet e 3h e 42min nas mídias sociais/dia, segundo pesquisa Digital 2020 realizada pela We Are Social e HootSuite) e a pandemia intensificando a utilização das redes, Mayara recomenda que a presença das bibliotecas se dê depois de uma avaliação sobre o meio utilizado pela comunidade. A partir daí, aconselha o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação que inclua essa opção - que ela denomina de presença digital -, entre outras tantas, como o envio de peças de marketing por e-mail e até por SMS.
Como destaca Mayara, a escolha dos conteúdos é essencial nesse processo. E diz que a adequação da seleção, bem como do conteúdo, contribui para os resultados esperados, ou seja, a construção de autoridade, a divulgação do posicionamento da instituição, além de levar ao aumento da interação e engajamento, sem falar no estreitamento da relação com o usuário. Para a especialista, a biblioteca pode tornar-se, assim, até uma importante referência em vários temas, inclusive assuntos da cidadania, exemplificando com a divulgação de calendário de vacinação e de informações sobre os cuidados durante a pandemia.
Sobre o Facebook, Mayara detalhou dois caminhos para os espaços: fanpage ou grupo. No primeiro exemplo, trata-se de escolha essencial para quem precisa ou pode investir em posts patrocinados, mas com entrega orgânica baixa; no caso do grupo, com entrega orgânica muito alta, há a exigência de moderação ou curadoria nas conversas e postagens. Sobre o conteúdo, ela trata da compilação de notícias, da divulgação de eventos, de vídeos, de posts interativos (CTA ou "call to action", que chamem para a participação/interação entre as partes), além de dicas e enquetes. Sobre o YouTube, que se posiciona em segundo lugar, entre os maiores mecanismos de busca (só perdendo para o do Google), Mayara destaca a chance de aumentar a visibilidade da biblioteca a longo prazo e o engajamento, ao realizar lives, entrevistas, oficinas e até a gravação de podcasts e unboxing (aquelas situações de recebimento de itens, sendo retirados das caixas - como a chegada de novos livros ou mobília).
Porta de entrada do universo das mídias sociais, pelo seu alto nível de interação e visibilidade, o Instagram leva à possibilidade de criar suas postagens em diversos formatos (story e feed, por exemplo), mas a vida útil do conteúdo é curta, adverte. Entre as dicas de Mayara, constam a criação de vídeos ou de imagens e mensagens inspiradoras, de memes e até dos bastidores do que acontece com a equipe. As estratégias e as características do Tik Tok e do Twitter também foram abordadas, mas, como salienta, exigem conteúdos ainda mais específicos.
O encontro somou 398 participantes, de 23 Estados e 146 municípios, e teve a participação de Ezequiel Nunes e Guilherme Andrade na interpretação em Libras. Confira galeria de imagens do webinar, que, em seu início, contou ainda com a apresentação da nossa nova plataforma de doação de kits de livros, conduzida por Vanessa Pereira de Sousa, analista de Programas e Projetos do SisEB. Importante acrescentar que o vídeo com a íntegra deste encontro está disponível no nosso canal do YouTube.
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