Curso de narração de histórias estimula formação de contadores
Postado em 08 DE outubro DE 2020As vivências pessoais deram o tom ao primeiro dia de atividades. E, depois de uma introdução sobre a formação e trajetória do Arte Despertar, Cris e Sandra se revezaram na condução dos trabalhos. O primeiro exercício foi o de trazer para a sala virtual um objeto de profundo significado na história de cada um. A importância da escuta para a contação foi não só destacada durante a aula, mas também aplicada neste momento de troca entre os alunos.
A conexão imediata, estimulada por Cris e Sandra, foi tecendo uma troca e praticamente desenhando os primeiros passos de cada um na contação. Ana Paula, por exemplo, escolheu uma antiga máquina de escrever como objeto representativo, referindo-se ao sonho de infância de participar da mágica de escrever e contar histórias, como compartilhou. Patrícia trouxe um boneco do Shrek, personagem que, segundo ela, tem tanto paixão, carisma, quanto sensibilidade. Muitos escolheram também fotos, de avós, netos, filhos. Para Sandra, nós somos atravessados pelas histórias dos outros e foi o que se viu, na prática, acontecendo em aula. Cris reforçou que quando contamos uma história, compartilhamos tesouros como presentes. E foram estas peças, imagens (sementes de flores, chaves, entre outros itens) e vivências que ficaram ecoando ao final do primeiro encontro, que contou ainda com algumas referências. Entre elas, a lenda oriental "Uma fábula sobre a fábula", sobre a visita da Verdade - figura de uma mulher - ao palácio de um sultão.
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